Além de ser uma das disciplinas de mestrado em TIC e Educação, a integração curricular das TIC (IC TIC) nas minhas aulas tem sido uma preocupação recorrente a merecer agora particular atenção.
Serve esta página do blogfolio para reflectir sobre inovação em educação e principalmente sobre como poderei concretizar a IC TIC a partir de Janeiro de 2008. De igual modo, servem estas reflexões para sintetizar ideias passíveis de explorar no trabalho individual de IC TIC (Trab IC TIC).
Feitas algumas leituras, eis as linhas orientadoras que considero importantes para a construção de um projecto de ensino do Inglês apoiado na integração das TIC, para a minha própria edutopia:
- (Re)Pensar um interface de apoio às minhas aulas de Inglês, implica conhecer os modelos pedagógicos que formaram e informaram os meus professores e a minha própria formação enquanto professora, e colocá-los lado a lado com as ferramentas digitais disponíveis e com as tendências pedagógicas emergentes.
- Criar uma alternativa actual e pedagogicamente lúcida ao The Spot, implica rever os meus primeiros passos e preocupações enquanto professora produtora de conteúdos digitais, mas sobretudo reflectir sobre as diferenças ou sobre a evolução que houve da Web 1.0 para a Web 2.0.
- Para que não volte a reduzir-se a uma experimentação bem intencionada mas efémera, esta alternativa digital deve ser pensada a longo prazo e continuamente actualizada e reajustada, tirar partido das ferramentas digitais da Web 2.0, e ter por base a criação de contextos e a execução de actividades ou tarefas específicas que possam sustentar a interpretação e a comunicação oral e escrita em língua inglesa por parte dos alunos.
- Posto isto, há que conceber os contextos, os conteúdos e as respectivas actividades / tarefas.
- Devemos também escolher algumas ferramentas ou tecnologias digitais que permitam aos alunos integrar os contextos, apropriar-se dos conteúdos, e executar as tarefas intuitiva e colaborativamente.
- Não somos obrigados a eliminar de todo alguns elementos (pré-)estruturados. Eles podem ajudar os utilizadores deste interface digital a adquirir e/ou aperfeiçoar conhecimentos que lhes permitam executar as tarefas ou actividades propostas.
Por fim, devemos não esquecer que:
- proceder a uma integração curricular das TIC implica rever o papel do professor, alterar a forma como são dadas as aulas, ponderar a flexibilidade de construção curricular e complementaridade ou interferência que as TIC podem trazer à tradicional prática lectiva;
- em educação nada é perene tudo se transforma ou desactualiza, um pressuposto que as TIC apenas aceleram;
- tudo o que imaginamos hoje pode e deve ser concretizado, revisto e aperfeiçoado amanhã;
- a conteúdos educativos de qualidade, digitais ou não, devem subjacer estudo / investigação, perseverança, espírito crítico, colaboração inter pares, espaços e tempos para pilotagem ou experimentação prévia do que se cria;
- o que se faz em educação e/ou para os nossos alunos (e colegas professores) não será entendido e trabalhado da mesma forma ou da forma que desejaríamos por (todos) eles, mas é bom que seja produzido, colaborativamente, solicitando-os a todos e envolvendo o maior número possível deles.
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