Devemos também escolher algumas ferramentas ou tecnologias digitais que permitam aos alunos integrar os contextos, apropriar-se dos conteúdos, e executar as tarefas intuitiva e colaborativamente.
Graças à evolução das tecnologias Web 1.0 é possível tirar partido de tecnologias que privilegiam a comunicação em rede e o trabalho colaborativo síncrono e assíncrono, e ampliar e complementar o espaço e as actividades lectivas. Tendo isto em conta, algumas das ferramentas digitais da Web 2.0 mais massificadas - software para instant messaging, para a produção de web logs ou blogs, e podcasts, bem como outro software social para partilha e troca de informação online - estão a ser muito usadas em educação.Estas tecnologias que começam a permear o ensino moderno e a influenciar a motivação, o envolvimento, a formação e a evolução sócio-educativa de alunos e professores caracterizam-se por erem amplamente usadas noutros domínios, que não o educativo e por serem também user friendly. Podemos considerá-las ferramentas digitais tangíveis e familiares, porque ou já são usadas no âmbito pessoal ou do entretenimento virtual, ou porque há delas um conhecimento prévio. Claro que esse conhecimento prévio pode ser superficial, não ser mais do que saber que tais recursos existem e ter uma vaga noção de para que servem. Mas até isso pode ajudar na integração e na utilização educativa do email, do instant messaging ou de um blog. Trata-se de ferramentas digitais intuitivas na medida em que não exigem grandes conhecimentos técnicos; quem as usa não tem de ser um especialista em TIC. Trata-se ainda de ferramentas bastante democráticas, pois, desde que ultrapassados alguns factores sócio-económicos, havendo incentivos e procedendo-se à valorização da escola e do ensino, essas ferramentas podem dar espaço e visibilidade a muitos, ainda que o não dêem a todos.
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