sexta-feira, 18 de abril de 2008
quarta-feira, 12 de março de 2008
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Uma ferramenta TIC: o blogue
Remontando aos anos 90, o blogue começou por ser feito em linguagem html e poucos a usavam. Jorn Barger, autor de um desses blogues pioneiros, usou a expressão weblog em 1997 para definir esse estilo de produção e registo de conteúdos para a internet: página electrónica onde se registavam, entre outras coisas, todas as outras páginas do nosso interesse (Blogger, 2007; Skiba, 2005; Weblog, 2008). Mais tarde Peter Merholz sugeriu que se alterasse a expressão para we blog, o que acabou por originar o termo actual, blog, adaptado para português como blogue. Em 1999 os blogues já se distinguiam de outros periódicos electrónicos (ezines ou journals) quer pela forma quer pelo conteúdo: eram mais rudimentares, e, graças ao hipertexto, cruzavam e multiplicavam referências entre si criando uma rede de conteúdos e de interesses, alguns detractores e um público leitor cada vez maior.
Como muito do que caracteriza a Web 2.0, a popularidade dos blogues construiu-se numa lógica bottom-up a partir de contributos individuais. “[Os primeiros bloggers] trabalharam para se tornar fontes de links para material de qualidade, aprendendo a escrever concisamente, utilizando os elementos que induziam os leitores a visitar outros sites.” (Weblog, 2008) Foram contagiando visitantes que acabaram por se tornar interlocutores ou autores de blogues também. Daí ao surgimento de software que facilitasse a criação e actualização de blogues foi um passo curto. Em 1999 várias empresas lançaram programas com esse fim, nomeadamente a Pitas, a criadora do primeiro software para blogues no princípio desse ano (Clyde, 2002). Meses depois a Pyra Labs lançou um dos mais conhecidos softwares para a criação deste formato electrónico, o Blogger. O mérito da Pyra Labs foi ter automatizado a actualização dos conteúdos, a criação de hiperligações e o comentário aos conteúdos postados ou publicados. Mas acrescentou outras mais-valias que levaram muitos a aderir à sua tecnologia: a manutenção técnica da empresa que criava o software geria o alojamento dos blogues e fazia-o a custo zero. Sobretudo, o autor do blogue já não precisava dominar a linguagem html, podia editar o seu blogue directamente no site da Blogger (Blogger, 2007).
Em 2000, o Blogger voltou a inovar introduzindo o apontador ou ligação permanente (permalink), o que recuperava um pouco o espírito de uma página html típica da Web 1.0 e subvertia a lógica de diário online cronologicamente organizado. (Weblog, 2008) A vantagem era tornar esse apontador permanente numa espécie de portal de acesso aos conteúdos do blogue ou prolongar no tempo o destaque de certos conteúdos. Se pensarmos que muitas instituições passaram a usar o blogue como ferramenta de trabalho e que o blogue passou a ser um importante instrumento de marketing político isso pode fazer mais sentido (Blog, 2008).
Ao eliminarem o conhecimento tecnológico como pré-requisito e ao produzirem interfaces atractivas e gratuitas para a produção de blogues, empresas como a Pyra Labs promoveram a massificação desta ferramenta: qualquer pessoa podia escrever espontaneamente, actualizar a sua escrita e ter um público-alvo potencialmente maior do que noutro formato, e interagir com esse público. Em Março de 2004, 2 milhões de blogues formavam a blogosfera; um ano depois, a comunidade blogger tinha quadriplicado e ascendido a 8 milhões; em Março de 2006, 30 milhões formavam essa rede; em Março de 2007, havia mais de 70 milhões de blogues (Sifry, 2007); nove meses depois o número ultrapassava os 112 milhões (Blog, 2008). Actualmente, estima-se que sejam criados 175 mil blogues por dia e sejam feitas mais de 18 actualizações por segundo em toda a blogosfera (Technorati).
O blogue cresceu muito em função da usabilidade e acessibilidade dos seus interfaces, da versatilidade do hipertexto, da necessidade de organização personalizada de informação, e do estabelecimento de relações de interesse e conteúdo com outros blogues e recursos electrónicos.
Mas o hipertexto não chega para justificar o boom desta ferramenta. Na verdade, um dos segredos para o sucesso do blogue pode residir em ter acompanhado a evolução da Web 1.0 para a Web 2.0, os caprichos dos autores virtuais, as necessidades de comunicação e brainstorming de certas comunidades, as dinâmicas e as exigências audiovisuais dos grupos que os diferentes tipos de bloggers constituem. Outro dos seus segredos está no poder que confere a quem lê e produz blogues. O facto de se poder comentar um blogue pode transformar um passivo leitor num comentador, num participante. Pode levá-lo a (re)agir criando o seu próprio blogue. Pode até levá-lo a solicitar a colaboração e a co-autoria de outros e desenvolver uma dinâmica de parceria e trabalho colaborativo.
O blogue faz hoje parte daquilo a que chamamos software social, programas e aplicações que favorecem a comunicação entre pessoas e grupos ou instituições. As simples hiperligações deixaram de ser a principal vantagem técnica deste formato. Actualmente um blogue pode agregar outras ferramentas para incluir de som, imagens, animações ou filmes e para permitir a comunicação síncrona ou assíncrona. Isto torna-o mais versátil e interactivo.
Os interfaces de edição e publicação de blogues continuam a enriquecer as suas possibilidades de actualização, troca e organização de informação, projectando esta ferramenta para o futuro. É o que acontece com as tecnologias RSS (Real Simple Sindication) e com as tags, marcadores ou etiquetas. RSS feeds são formatos rápidos de publicação da informação. Permitem que um utilizador fique a par do que há de novo num dado sítio sem que tenha de perder tempo a reler ou revisitar o que já conhece, pois recebe apenas uma (síntese da) actualização (Karrer, 2007). Já as tags ou marcadores permitem atribuir uma categoria definida pelo utilizador a um bloco de informação, organizando-a e divulgando-a personalizadamente. Quanto mais blocos de informação forem atribuídos a essa categoria, mais destaque (visual) ela pode ter num blogue.
Tecnologias como RSS feeds e tags fazem com que o blogue caminhe a passos largos para a Web 3.0. Mais do que como uma teia de conteúdos dispostos acessíveis se pesquisáveis, a terceira geração da Internet, também chamada Web semântica, prefigura-se como uma imensa base de dados, estruturada semanticamente a partir dos focos de interesse previamente explicitados pelos seus utilizadores.
Sabendo que mais de 175 mil blogues são criados todos os dias, e considerando todas estas possibilidades tecnológicas, faz sentido perguntar como estão os blogues a ser usados actualmente. Começámos por defini-lo como uma espécie de diário virtual, mas nos últimos dez anos, a evolução tecnológica e os objectivos dos seus utilizadores foram transformando e reformulando esta tecnologia. Por isso encontramos variantes mais “visuais” do blogue, por exemplo, como o fotolog e o videolog, videoblog ou vlog, vocacionadas para o alojamento progressivo (actualizado e actualizável) e passível de ser comentado de fotografias e de vídeos, respectivamente (Videoblog, 2007).
Há quem defenda que um blogue não é mais do que uma página pessoal, mas há instituições (empresas, centros de investigação) que fazem do seu blogue um importante espaço de trabalho colaborativo. Dito isto, eis o actual estado da arte:
Many blogs provide commentary or news on a particular subject; others function
as more personal online diaries. A typical
blog combines text, images, and links to other blogs, web pages, and other media
related to its topic. The ability for readers to leave comments in an
interactive format is an important part of many blogs. Most blogs are primarily
textual, although some focus on art (artlog), photographs (photoblog), sketchblog, videos (vlog), music (MP3 blog), audio (podcasting) are part of a wider
network of social media. Micro-blogging is another
type of blogging which consists of blogs with very short posts. (Blog, 2008)
Do ponto de vista individual, um blogue pode ser criado para expressão pessoal, divulgação e partilha de conteúdos, manter contacto com família e amigos. Em termos comerciais, um blogue pode ser usado por particulares e empresas para fazer negócios: divulgando, promovendo e vendendo serviços, conteúdos, objectos e instituições. Socialmente, os blogues podem ser usados por particulares ou por grupos (de interesse) para reagir ao estado das coisas, construir opiniões ou ajudar outros (Blogging Startup, 2008). O blogue tem igualmente grande expressão como meio de comunicação social, sendo usado como versão electrónica de jornais e revistas e como complemento de estações de rádio e de televisão. E claro que também se tem usado o blogue na educação. É essa a vertente que mais nos interessa e será sobre o contributo que um blogue pode dar ao processo de ensino e aprendizagem que continuaremos a investigar.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Divulgação e partilha
Cerca de um mês após o início desta aventura, depois de experiências, formatações e reflexões várias, é altura de divulgá-lo aos meus pares e a todos os que se interessarem por estes temas.
Tendo procurado reflectir sobre as TIC e suas possibilidades de integração curricular, esforçando-me por deixar aqui a minha impressão digital, e tendo feito deste porfolio um espaço de reflexão e análise pessoal mas alargado ao mestrado de TIC e da Educação, faltava-me partilhá-lo convosco, e submeter-me à vossa apreciação e aos vossos comentários. Por isso torno público este TIC e Educação.
Aguardarei os vossos contributos e agradeço antecipadamente o vosso tempo (sei que é curto e precioso) e tudo o que possam ensinar-me. É bem verdade, de resto, que (graças ao que vou lendo no meduc) muito tenho aprendido convosco, ainda que nunca vo-lo tenha dito.
Esclarecimento sobre o termo blogfolio
Ao espreitar os e-portfolios dos colegas, à medida que os vão divulgando, tenho encontrado ferramentas que desconhecia e cheias de possibilidades para a integração curricular: por exemplo o Multiply (1, 2) ou o KeeBook Creator (1, 2, 3).
Obrigada, José Paulo! Obrigada, Maria Elvira!
E foi precisamente a ver estes e-portfolios que deparei com um precioso blog, que eu já tinha visto na altura da sua divulgação no meduc e que por lapso não adicionei aos meus favoritos. Nesse blog, desenvolve-se e explora-se o conceito de blogfolio. E esse conceito deve ter ficado no meu subconsciente, pois recorri ao termo blogfolio para definir este portfolio e uso-o várias vezes.
Sem qualquer intenção de plágio, esclareço e reponho a verdade dos factos: o conceito é usado por mim, mas não é meu! É usado por João Maria Grilo no seu blog sobre blogfolios, que foi divulgado por Vicência Maio no meduc, em Novembro de 2007.
Assim sendo, aproveito para corrigir a síntese deste meu portfolio, apresentada há dois dias.
Onde se lê "ousando mesmo cunhar o termo blogfolio" passa a ler-se a partir de agora: "ousando mesmo recorrer ao termo blogfolio (Grilo, 2005)".
domingo, 13 de janeiro de 2008
Síntese do Portfolio Individual
Curso de Mestrado em TIC em Educação
Disciplina: Integração Curricular das TIC
Docente: Professora Doutora Maria Isabel Chagas
Resumo: Nesta síntese, numa primeira parte, fundamenta-se recurso ao blog como instrumento organizador de portfolio de aprendizagem, expõem-se o contexto e os objectivos inerentes à elaboração do portfolio individual e o que se ganhou com a sua construção. Numa segunda parte, dão-se a conhecer as amplitudes temporais e temáticas deste blogfolio. Numa terceira parte, remete-se o leitor para uma selecção de reflexões, instrumentos e produtos de estudo contidas no portfolio que poderão espelhar linhas de investigação e processos de reflexão e de aprendizagem decorrentes da frequência das aulas de Integração curricular das TIC.
Blogfolio: contexto, objectivos e mais-valias
Para construir e organizar um portfolio para a disciplina de Integração Curricular das TIC (ICTIC), procurei um formato digital que tornasse transparente o processo de investigação, de reflexão e de aprendizagem e que permitisse apresentar alguns frutos dessa aprendizagem. Por um lado, há muito que sentia a necessidade de escrever para reter algumas ideias e interrogações que as aulas de um me suscitavam. Não só as aulas de ICTIC como as das restantes disciplinas do curso de mestrado. Por outro lado, era importante poder reunir e processar informação, mas também constituir um dossier de estudos que pudesse a todo o momento revisitar, actualizar, complementar e anotar.
Foi neste contexto e graças as estas solicitações e desideratos que acabei por me familiarizar com o blog e usar essa ferramenta para estruturar o meu portfolio individual (Fonseca, 2007), ousando mesmo recorrer ao termo blogfolio para o definir (Grilo, 2005). Em rigor, a sugestão de exploração do blog surgiu no âmbito desta disciplina mas a propósito do Trabalho Individual. Ao repensar uma primeira tentativa de integração curricular das TIC na minha prática lectiva iniciada em 2003, fui confrontada com a hipótese de construir um blog. Mas como explorar e tentar integrar uma ferramenta que se desconhece? Impunha-se, antes de mais, familiarizar-me com ela.
Embora haja software próprio para produção de portfolios digitais, organizar um portfolio de estudo pareceu-me ser uma boa oportunidade de explorar o blog a título individual. De resto, há quem defenda que a exploração e implementação do blog para desenvolvimento de aprendizagens e competências profissionais passam precisamente por essa primeira esfera: a da experimentação pessoal (Karrer, 2007). Por outro lado, as características do blog, permitiam de forma quase intuitiva, dinâmica e colaborativa concretizar os meus objectivos de produção escrita reflexiva, arquivo, reformulação para já não dizer de integração numa rede social de aprendizagem e de investigação.
Decorridas algumas semanas de trabalho, de processamento e de organização de linhas de investigação, posso afirmar que têm sido muito proveitosos o estudo e as reflexões suscitados quer pela construção do portfolio individual de aprendizagem quer pela exploração do blog enquanto ferramenta de organização e apresentação dessa aprendizagem. Porquê? Eis algumas das vantagens que me proporciona o blogfolio:
- estimular a pesquisa e a investigação no domínio da integração curricular das TIC;
- desbloquear e estimular a escrita para e sobre esse domínio;
- escrever, editar e reformular conceitos, ideias e projectos online;
- submeter as minhas reflexões, interrogações e projectos à aferição, à avaliação e ao comentário de especialistas e/ou de quem me avalia;
- associar facilmente sites, blogs, documentos e ferramentas relevantes para as minhas linhas de estudo;
- respeitar a lógica de um porfolio de aprendizagem, pela organização quer cronológica quer temática das reflexões, documentos, recursos e outras ferramentas do blogfolio;
- explorar e familiarizar-me com o blog enquanto suporte e ferramenta digital, conhecer as virtualidades e restrições,
- usá-lo e a esta experiência para (re)formular o meu contributo para a integração curricular das TIC.
Procurarei em seguida dar conta da amplitude temporal e da amplitude temática deste portfolio individual.
Amplitude temporal e temática deste Blogfolio
O que começou por ser uma tarefa de construção de um dossier pessoal de aprendizagens no âmbito da disciplina de ICTIC depressa ganhou outras proporções. Primeiro porque, entrando em diálogo com as outras disciplinas de mestrado, o este portfolio pode ser usado como instrumento de estudo e de investigação para todas elas; daí o seu URL, o seu título e subtítulo. Segundo porque, assumindo a forma de blog, serve para aferição, manipulação e validação de uma ferramenta digital. Ou seja constitui-se como experiência prévia à implementação de um blog educativo de apoio à disciplina que lecciono, o Inglês. Terceiro, porque nele estão contidos os fundamentos, o esboço e a estrutura dessa edutopia[1]; isto é, à forma como tentarei conceber esse blog educativo e integrá-lo na minha prática lectiva e assim caminhar para um modelo de ensino aprendizagem mais colaborativo e mais construtivista.
Consequentemente, a amplitude temporal do meu portfolio individual vai muito para lá do da disciplina de ICTIC[2]. Logo, este portfolio está longe de estar terminado pois ainda agora começou e deverá manter-se ao longo do curso de mestrado como elemento estruturante e aglutinador de linhas temáticas, de projectos e produtos de estudo e de trabalho.
Qual o âmbito temático do portfolio? Em termos restritos e até agora, o porfolio tem-se dedicado sobretudo a ICTIC, enquanto disciplina de mestrado e enquanto preocupação da minha prática docente, mas em breve alargará de forma explícita a sua temática para outras áreas. Entretanto alguns dos temas abordados têm sido:
- modelos educativos;
- a Web 2.0;
- os blogs educativos;
- a integração destes nas aulas de Inglês;
- o conceito de edutopia e a construção de pressupostos para a minha própria edutopia;
- a implementação do Blogsibilities uma primeira abordagem à integração curricular de um blog educativo nas minhas aulas;
- ferramentas e tecnologias para complementar e enriquecer o Blogsibilities, promotoras de aprendizagens autónomas e do desenvolvimento de competências de interpretação e produção oral e escrita.
Reflexões e projectos decorrentes da disciplina de ICTIC
Segue-se uma selecção de hiperligações para algumas reflexões contidas no meu portfolio individual que poderão espelhar o meu percurso de reflexão e aprendizagem no âmbito desta disciplina de mestrado:
Edutopia
Blogsibilities (1), (2), (3), (4), (5)
Podcasts
Referências:
Fonseca, A. M. (19 de Dezembro de 2007). TIC e Educação. Reflexões, interrogações e possibilidades decorrentes do curso de mestrado. Obtido em 13 de Janeiro de 2008, de http://portfoliodemestrado.blogspot.com/
Grilo, J. M. (Abril de 2005). Blogfolios. Obtido em 15 de Janeiro de 2008, de http://blogfolios.blogspot.com/
http://www.edutopia.org/techintegration. (s.d.). Obtido de Edutopia: http://www.edutopia.org/index.phpKarrer, T. (Setembro de 2007). Technology. Blog. T + D , pp. 20-22.
Notas da Síntese do Portfolio Individual
[2] Disse-o em Blogfolio, uma das minhas primeiras reflexões.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Rotisserie
Encontrei este conceito de interacção e relacionação de interveções em fóruns de discussão enquanto lia sobre software social e a sua aplicação na educação. Foi o projecto H2O que avançou com esta novidade. Ao pesquisar sobre o que era afinal rotisserie, dei com esta fonte.
Aqui se fala de algo que tenho verificado desde que estou inscrita no meduc: a predominância de alguns contributos em certos fóruns.
The basic concept of the threaded messaging board is to enable broadcast-to-broadcast communication among a group of people, meaning that every participant in the conversation receives every post from every other participant. This mode of discussion inevitably leads to the domination of the discussion by a few very verbal participants and silence by the lurking majority.
E se define tão curioso termo, rematando com a apologia do trabalho colaborativo e por projecto ou interesses de discussão:
The Rotisserie implements an innovative approach to online discussion that encourages measured, thoughtful discourse in a way that that traditional threaded messaging systems do not. (...) The basic concept of the threaded messaging board is to enable broadcast-to-broadcast communication among a group of people, meaning that every participant in the conversation receives every post from every other participant. This mode of discussion inevitably leads to the domination of the discussion by a few very verbal participants and silence by the lurking majority. The Rotisserie breaks this mode by assigning every post within the conversation to another, specific participant for response. The resulting conversation guarantees that every post will be responded to by at least one other participant and that every participant must respond directly to the post of another participant.
Rotisseries are organized into projects, which are loosely analogous to courses, but usually less formal. Some projects are open to all users, some are open to applications from all users, and some are invitation-only. Every rotisserie belongs to a specific project, and the typical rotisserie uses the participants of its parent project as its participants, though it will be possible to include individual users and even entire other projects in the participant list of a rotisserie.
Anyone can create a project. (...)
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Blogsibilities (4)
Há dois dias apresentei-lhes o Blogsibilities. Já adicionei alguns como utilizadores. Outros ainda não têm email, ou se o têm não se lembravam dele... Estou a minutos de lhes ir dar outra aula.
Já estou a repensar a planificação dos módulos integrando esta ferramenta. Só os pequenos entraves à integração desta tecnologia davam um longo post. Mas não tenho tempo para isso nem posso dar-me ao luxo de "filosofar" sobre todas as coisinhas que me frustram ou irritam solenemente.
Tenho muitas pontas soltas que preciso unir com urgência, e falta-me tempo. O tempo escoa-se a uma velocidade estúpida por entre mil e uma tarefinhas desinteressantes que nada têm a ver com ensinar e aprender. O contraponto, e positivo!, é que me sinto mais segura do que faço neste domínio, e permanentemente curiosa em ler e saber mais para saber fazer mais e melhor.
Podcasting
Como tirar partido disto para aulas de língua? Que coisas se podem fazer?
- gravar voz (instruções, diálogos, etc.)
- facultar aos alunos o software e convidá-los a gravar-se e a ouvir-se
- alojar os podcasts audio na web, hiperligá-los a entradas de um blog educativo e assim dinamizar / propor actividades no âmbito da Língua Inglesa
- ensino a distância assíncrono orientado pelo professor, por exemplo
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Blogsibilities (3)
Arrisco a que seja difícil de fixar ou a que cause estranheza e a que por isso as pessoas não adiram. Mas se assim for posso sempre rebaptizar o blog... e reestimular a utilização do mesmo.
Blogsibilities deseja ser um nome auspicioso e positivo, e provavelmente original, pois não o vi em lado algum, nem me apareceu nas pesquisas que fiz online...
Há dois trocadilhos na origem deste baptismo. Primeiro, uma apropriação e aglutinação duas palavras inglesas, blog e possibilities. Este nome, sendo uma apropriação e uma liberdade linguística muito discutíveis, é uma piscadela de olho aos princípios pedagógicos da criatividade e do construtivismo que eu gostaria que informassem a concepção e a integração curricular deste blog educativo.
domingo, 6 de janeiro de 2008
A Web e o ensino do Inglês
A reler com atenção.
Esta pesquisa deu-me a conhecer mais referências, da mesma autora e em co-autoria, que podem vir a ser úteis para IC TIC nas aulas de Inglês.
Blogsibilities (2)
Ponderar esta grelha comparativa de blogs. O Blogger (suporte para este blogfolio) não permite a subcategorias. Subcategorizar poderia ser uma mais-valia por ajudar a organizar o blog por temas, discussões, grupos ou actividades.
Para perceber na prática as potencialidades ou não de blogs mais sofisticados, fiz hoje duas experiências no WordPress: a título experimental (e para ter uma "cópia de segurança" online) exportei este blog para o wordpress e criei um outro para explorar dentro em breve com alunos e colegas lá na escola.
sábado, 5 de janeiro de 2008
Como é que se aprende?
Edutopia (6)
Não será de todo errado considerar que os elementos pré-estruturados e mais expositivos podem ajudar a construir ou a consolidar conhecimentos prévios, necessários à construção de conhecimentos significativos. Ao redigir este ponto penso concretamente num sem número de RED criados para o domínio de conteúdos no âmbito da gramática, do vocabulário, da produção e interpretação oral e escrita (vejam-se os RED seleccionados para o The Spot). Devemos nós bani-los apenas porque vamos privilegiar ou dar mais relevo às interacções e intervenções dos alunos? Ou não será mais sensato e útil integrá-los em benefício e ao serviço da construção de conhecimentos e da execução de tarefas devidamente contextualizadas?
Edutopia (5)
Graças à evolução das tecnologias Web 1.0 é possível tirar partido de tecnologias que privilegiam a comunicação em rede e o trabalho colaborativo síncrono e assíncrono, e ampliar e complementar o espaço e as actividades lectivas. Tendo isto em conta, algumas das ferramentas digitais da Web 2.0 mais massificadas - software para instant messaging, para a produção de web logs ou blogs, e podcasts, bem como outro software social para partilha e troca de informação online - estão a ser muito usadas em educação.Estas tecnologias que começam a permear o ensino moderno e a influenciar a motivação, o envolvimento, a formação e a evolução sócio-educativa de alunos e professores caracterizam-se por erem amplamente usadas noutros domínios, que não o educativo e por serem também user friendly. Podemos considerá-las ferramentas digitais tangíveis e familiares, porque ou já são usadas no âmbito pessoal ou do entretenimento virtual, ou porque há delas um conhecimento prévio. Claro que esse conhecimento prévio pode ser superficial, não ser mais do que saber que tais recursos existem e ter uma vaga noção de para que servem. Mas até isso pode ajudar na integração e na utilização educativa do email, do instant messaging ou de um blog. Trata-se de ferramentas digitais intuitivas na medida em que não exigem grandes conhecimentos técnicos; quem as usa não tem de ser um especialista em TIC. Trata-se ainda de ferramentas bastante democráticas, pois, desde que ultrapassados alguns factores sócio-económicos, havendo incentivos e procedendo-se à valorização da escola e do ensino, essas ferramentas podem dar espaço e visibilidade a muitos, ainda que o não dêem a todos.
Edutopia (4)
Escolhida uma tecnologia há que explicar aos alunos as razões para a sua integração curricular. Em que termos? Será bom que a apresentemos significativa e contextualizadamente, e como uma mais valia.
Tentarei antecipar e responder a algumas questões relacionadas com a opção por esta tecnologia digital e com a sua implementação nas aulas de Inglês imaginando-me em diálogo com os alunos que irão trabalhar com esta ferramenta.
Um blog porquê?
- Porque pode ser muito fácil e prático;
- Porque podem cumprir algumas tarefas fora do espaço e do tempo da aula;
- Porque podem trabalhar conteúdos sem se restringirem ao manual e dispor de recursos diferentes dos que a escola e o espaço da aula disponibilizam;
- Porque podem desenvolver competências noutros domínios e áreas de conhecimento;
- Porque poderão comunicar comigo, entre eles e como outros.
Para complementar as aulas:
- Para consultarem informações úteis relacionadas com a disciplina (planificações, critérios de avaliação, datas importantes, entre outras);
- Para os manter a par das actividades e dos conteúdos das aulas, nomeadamente quando faltam (o que foi frequente no 1º período);
Para comunicar, diversificar e criar:
- Para poderem comentar, tirar dúvidas, acrescentar informação, participar e interagir comigo e entre si, mesmo fora do espaço e do tempo da aula;
- Para diversificar a construção do seu processo de aprendizagem, comentando, respondendo a questões, explorando recursos e conteúdos áudio e vídeo;
- Para que possam criar e divulgar os seus próprios conteúdos;
Para a construção de processos e de produtos de aprendizagem:
- Para que possam elaborar o seu portfolio;
- Para lhes possibilitar a execução de tarefas de remediação.
Para facilitar a pedagogia diferenciada:
- Para um acompanhamento mais personalizado, em função das dificuldades, capacidades e até preferências digitais de cada aluno.
Com base em quê?
Parece legítimo criar actividades e tarefas fundamentadas:
- nos temas dos módulos de Inglês Continuação
- em elementos do funcionamento da língua;
- nas competências a desenvolver no âmbito do currículo disciplinar.
mas abertas aos contributos e às sugestões da turma.
Edutopia (3)
O ensino de uma Língua Estrangeira (LE), sobretudo, quando tratando-se de uma língua franca como o Inglês, ensinado e estudado à escala mundial por uma maioria de falantes não nativos, pode ser amplamente complementado, incentivado e enriquecido com ferramentas digitais favorecedoras do desenvolvimento de competências (skills) de interpretação e produção oral e escrita.
Neste estádio da minha edutopia, parece-me razoável encarar um blog educativo como uma alternativa ao The Spot e um melhor contributo para a integração curricular (IC) de uma tecnologia.
Este contributo certamente não perderá de vista os objectivos pedagógicos do The Spot, enunciados nos dois parágrafos da minha proposta inicial. Mas poderá revitalizar e corporizar o meu ideal digital de apoio, incentivo e acompanhamento ao ensino do Inglês.
Passo a explicitar esta edutopia:
- Exequível. Há software para produção de blogs gratuito e com outras ferramentas digitais já incluídas ou inclusíveis. Do ponto de vista técnico e a avaliar pelos passos dados com este blogfolio, um blog é rápido e fácil de criar.
- Didacticamente mais lúcida. São inerentes à produção e à manutenção deste blog educativo pesquisa sobre: aplicações pedagógicas desta ferramenta; experiências com blogs educativos feitas em Portugal e noutros países, no ensino das línguas e noutras áreas de ensino; boas práticas a ter e a promover enquanto blogger e enquanto produtora de conteúdos educativos; design de RED; formas de IC TIC no âmbito do ensino de Inglês (LE).
- Experimental mas consequente. Deverá criar contextos e actividades relacionadas com o currículo disciplinar que estimulem e fundamentem a participação dos seus utilizadores.
- Indutora de comunicação, colaboração e construção (os 3Cs). Comunicação para, com e (deseja-se) entre os meus alunos. Colaboração com e entre eles. Construção para e dos seus conhecimentos e competências em Inglês LE. Numa fase inicial o blog terá como interlocutores unicamente os meus alunos, sendo depois progressivamente aberto a outros visitantes e contributos. Não pretendo criar um reduto educativamente fechado, apenas entendo que é preciso tempo para introdução e experimentação da tecnologia antes de abri-la a outros participantes. Será também solicitada a colaboração dos alunos na concepção do próprio blog.
- Em permanente construção e actualização. Do ponto de vista da produção e gestão de conteúdos, parte da tecnologia blog organizar os seus posts por data, sendo possível agrupá-los por temas graças a ferramentas de tagging ou atribuição de etiquetas.
Edutopia (2)
A este propósito eis uma boa enunciação das diferenças entre web 1.0 e web 2.0, intitulada web 2.0 vs web 1.0. Consideremos esta tabela-síntese comparativa dos descritores ou características enunciadas para um e outro estadio da rede:
Mas não nos fiquemos pela supremacia da web 2.0, há quem a veja criticamente.
Podemos tentar transpor esta reflexão crítica e comparativa para formas de IC TIC que já tentámos concretizar.
Retomar esta linha de pensamento relacionando-a com
- as características do The Spot,
- a desejável evolução da IC TIC
- aspectos do Plano Tecnológico na Educação
Edutopia (1)
Em que modelos se tem vindo a apoiar o ensino do Inglês em Portugal? Quais os métodos pedagógicos seguidos pela generalidade dos professores?
De um modo geral os modelos que informaram as práticas lectivas até aos anos 90 em Portugual, têm sido modelos behavioristas / estruturalistas. No tocante ao ensino do Inglês, estes modelos promoveram pedagogias que favoreceram o estudo de uma língua como um sistema passível de ser decomposto e analisado nos seus elementos mais simples, diluíndo-se o carácter fluído e comunicativo deste objecto de estudo.
Em Portugal as abordagens behavioristas/estruturalistas permearam bastante a propria formação de professores. Por sua vez, os professores implementam e passam a apoiar-se numa pedagogia dita científica para aferir e avaliar o processo de ensino-aprendizagem. Consequentemente, a pedagogia por objectivos ainda hoje se faz sentir nas nossas escolas. Apesar de já terem entrado no jargão educativo o trabalho de projecto, o trabalho colaborativo e o desenvolvimento de competências, ainda se fazem muitos dos métodos pedagógicos usados nas aulas de língua inglesa ainda são audio-orais, audio-visuais. A estrutura das aulas é ainda muito tradional e virada para os produtos e para as quantificações das aprendizagens, mais do que para (a construção dos) processos e para o desenvolvimento de competências.
Referências Bibliográficas:
Sousa, M. C. (2001). Ensinar inglês hoje: O desafio da mudança. Inovação, 14(1-2), 91-110.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Edutopia
Além de ser uma das disciplinas de mestrado em TIC e Educação, a integração curricular das TIC (IC TIC) nas minhas aulas tem sido uma preocupação recorrente a merecer agora particular atenção.
Serve esta página do blogfolio para reflectir sobre inovação em educação e principalmente sobre como poderei concretizar a IC TIC a partir de Janeiro de 2008. De igual modo, servem estas reflexões para sintetizar ideias passíveis de explorar no trabalho individual de IC TIC (Trab IC TIC).
Feitas algumas leituras, eis as linhas orientadoras que considero importantes para a construção de um projecto de ensino do Inglês apoiado na integração das TIC, para a minha própria edutopia:
- (Re)Pensar um interface de apoio às minhas aulas de Inglês, implica conhecer os modelos pedagógicos que formaram e informaram os meus professores e a minha própria formação enquanto professora, e colocá-los lado a lado com as ferramentas digitais disponíveis e com as tendências pedagógicas emergentes.
- Criar uma alternativa actual e pedagogicamente lúcida ao The Spot, implica rever os meus primeiros passos e preocupações enquanto professora produtora de conteúdos digitais, mas sobretudo reflectir sobre as diferenças ou sobre a evolução que houve da Web 1.0 para a Web 2.0.
- Para que não volte a reduzir-se a uma experimentação bem intencionada mas efémera, esta alternativa digital deve ser pensada a longo prazo e continuamente actualizada e reajustada, tirar partido das ferramentas digitais da Web 2.0, e ter por base a criação de contextos e a execução de actividades ou tarefas específicas que possam sustentar a interpretação e a comunicação oral e escrita em língua inglesa por parte dos alunos.
- Posto isto, há que conceber os contextos, os conteúdos e as respectivas actividades / tarefas.
- Devemos também escolher algumas ferramentas ou tecnologias digitais que permitam aos alunos integrar os contextos, apropriar-se dos conteúdos, e executar as tarefas intuitiva e colaborativamente.
- Não somos obrigados a eliminar de todo alguns elementos (pré-)estruturados. Eles podem ajudar os utilizadores deste interface digital a adquirir e/ou aperfeiçoar conhecimentos que lhes permitam executar as tarefas ou actividades propostas.
Por fim, devemos não esquecer que:
- proceder a uma integração curricular das TIC implica rever o papel do professor, alterar a forma como são dadas as aulas, ponderar a flexibilidade de construção curricular e complementaridade ou interferência que as TIC podem trazer à tradicional prática lectiva;
- em educação nada é perene tudo se transforma ou desactualiza, um pressuposto que as TIC apenas aceleram;
- tudo o que imaginamos hoje pode e deve ser concretizado, revisto e aperfeiçoado amanhã;
- a conteúdos educativos de qualidade, digitais ou não, devem subjacer estudo / investigação, perseverança, espírito crítico, colaboração inter pares, espaços e tempos para pilotagem ou experimentação prévia do que se cria;
- o que se faz em educação e/ou para os nossos alunos (e colegas professores) não será entendido e trabalhado da mesma forma ou da forma que desejaríamos por (todos) eles, mas é bom que seja produzido, colaborativamente, solicitando-os a todos e envolvendo o maior número possível deles.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Blogsibilities (1)
Estou a esboçar um blog (que agregarei a a este blogfolio) para os alunos que agora tenho. Estou neste momento a ler mais sobre software social para perceber como concretizar este projecto da melhor maneira. A este propósito encontrei um sítio com bastante informação, organizado sobre a forma de... blog. Será bom admitir que estou inclinada para este formato, apesar de insegura e relutante. Já deambulei pelo ma.gnolia, onde, graças ao José Paulo Santos, já tenho um pequeno espaço para experiências, já ponderei plataformas LMS (Moodle, Dokeos, Joomla!, entre outras), mas não me parecem ser fáceis ou rápidas de dominar. E para já impõe-se uma gestão realista dos factores esforço-produção esclarecida de conteúdos, em que a tecnologia não seja um entrave, e praticamente não se sinta.
No caso actual, estarei a trabalhar para / com alunos adultos, e tendo em conta o programa que o Curso Profissional me / nos impõe não sei se será possível pô-los a contar uma história. Mas será certamente possível (e é meu objectivo) levá-los a escrever colaborativamente a partir de e/ou sobre os temas dos módulos que me faltam leccionar.
Por outro lado, há dois alunos nesta mesma turma que têm um módulo em atraso. Para eles estou a pensar criar um espaço no blog educativo com conteúdos e tarefas específicas que ambos deverão cumprir online (pelo menos parte delas). Seguidas as orientações dadas no blog e cumpridas as tarefas por parte destes alunos, considerar-se-ia feito o módulo em falta, pelo menos na sua maior parte.
Para melhor se compreenderem as opções que venha a fazer nesse blog, dedicarei uma página do blogfolio ao perfil desta turma. Ponderarei as possibilidades e os constrangimentos relativamente ao uso que possam fazer do blog em função do que já conheço dos alunos e do que já os sondei em termos de utilização das TIC (e da tecnologia que dominam e de que dispõem em casa na escola). Terei o cuidade de explicitar o enquadramento curricular da disciplina de Inglês destes alunos. Poderei também elucidar sobre a apetência que têm por esta disciplina, a motivação e o empenho que têm revelado pela frequência da mesma, bem como sobre o domínio que têm dela.
É também necessário relacionar fundamentadamente todos estes aspectos com a proposta que avancei para o trabalho individual, com o eixo conteúdos do Plano Tecnológico da Educação, cujos objectivos são, além da promoção dos porfolios digitais, «Aumentar a produção, distribuição e utilização de conteúdos pedagógicos em suporte digital (exercícios, sebenta electrónica)». Ver Resolução do Conselho de Ministros n.º 137/2007, nomeadamente os pontos 3. e 3.2. Além destas relações, não estão esquecidas outras leituras que a seu tempo explicitarei.